A autora apresenta-nos textos curtos mas sofridos. Fala de si e dos outros, num desafio constante entre o desamor e a esperança, através de uma pequena coleção de contos que levam o leitor a refletir sobre o sentido da Vida. Trata-se, no fundo, de uma catarse literária, no sentido mais filosófico do termo onde o resgate das memórias e das emoções exerce um forte poder curativo. Na obra de Eugénia Pedrosa, o palco da sua catarse tanto pode ser uma instituição psiquiátrica como um simples episódio do quotidiano que a autora relata com paixão. Sem complexos nem preconceitos. Um livro inspirador.
Com 65 anos, natural do Porto, professora aposentada de língua e literatura portuguesa, sempre se interessou pelo domínio da escrita. Frequentou o curso de jornalismo na Escola Superior de Jornalismo do Porto. Viu publicado, em separata do Boletim da Biblioteca Municipal de Matosinhos, o ensaio intitulado “ Egito Gonçalves - Poeta do amor e da luta”. Foi cronista, durante um ano, do suplemento “Das artes e Letras” de “O Primeiro de Janeiro” e é atualmente colaboradora do jornal literário portuense “As Artes entre as Letras”.