Num ponto de interseção entre a consciência e a desrazão e num enigmático tempo pessoal, Gonçalo Julião evoca a poesia até ao limite da imaginação simbólica num vaivém de representações dinâmicas e figurações discursivas. As páginas de “Manhã da Desrazão” alojam a alma do autor e o estimulante desafio de com ele percorrer, no esteio agridoce de sentimentos e intuições, rumos, atalhos e precipícios da vida.
Nasceu em Portugal no mês de Fevereiro, é um cliché. Estudante de Letras, começou por ser influenciado pelo Romantismo mórbido e depois pela intersecção da experiência humana com a psique. Amante de tudo, repudia absolutos, em parte pela lei do retorno. A poesia tem um fim em si mesma e escreve com base neste mútuo acordo. Teve e mantém affairs com a arte e com livros.