Ninguém fazia crer que na consequência da poluição marítima ou do aquecimento global da terra, estivesse a origem de uma mutação genética bacteriana altamente contagiosa e mortal, com a vulnerabilidade iminente de um surto bacteriológico no arquipélago dos Açores, cujas autoridades governamentais preferem ignorar em defesa de interesses arqueológicos, científicos e do turismo. Aliado a uma história de amor, a rivalidade da descoberta de uma antitoxina na prevenção e despiste do VIH, levam o leitor a um fim inesperado. Baseado em alguns factos reais, é uma história num contexto meramente fictício.
Desde muito novo, tive um fascínio pelo cinema, pelas letras, pela ficção científica. Motivado, quando aos 14 anos de idade, meu pai ofereceu-me uma máquina de escrever. Mais tarde, dividido entre o teatro, a ginástica acrobata, a figuração, surgiu a responsabilidade familiar que em nada contribuiu para a concretização dos meus objetivos. Na área profissional propriamente dita, fui motorista de longo curso e de passageiros, nunca impedido de escrevinhar ideias que me surgiam espontaneamente, atirando para a gaveta trabalhos inacabados. Em 1997 tirei o curso de Teledramaturgia – na Casa do Brasil – em Lisboa. Já em 1996 tinha-me sido dado a hipótese de concretizar uma novela para a NBA – Produções, se conseguisse escrever um episódio por dia – recusei por motivos profissionais, obviamente. Finalmente, em 2020, após me reformar, consegui terminar o meu 1º livro “A Bactéria do Inferno”.