Lançando um olhar retrospetivo e autobiográfico sobre o passado, Manuel Martins Ponciano oferece em “Para Ser Grande, Sê Inteiro” os momentos mais expressivos da sua vida, ensinando que tudo o que o ser humano faz deve ser marcante e perdurar. Dando eco à sua indomável natureza introspetiva, o autor transporta-nos para uma interessante reflexão sobre assuntos de matriz pedagógica e filosófica, numa obra que surpreende pela profundidade intelectual e pela original e exuberante riqueza de vocabulário.
Nascido no Fundão nos anos quarenta, estando o mundo todo ele em revolução. Deu-se de encontro a saltar o muro que o aperreava e partiu em busca de novas terras porque sentia que poderia dar à sociedade humana algo diferente que já se ia adivinhando. Organizou-se em família sendo levado a ter entre mãos calejadas dois rebentos do sexo feminino com a sua consorte que muito ama. Exerceu docência em Português/Francês durante cerca de trinta anos, uma vez que pelo meio teve a obrigatoriedade de cumprir o serviço militar, que o inspirou para a sua obra “O Ar cheirava a Pólvora”. Já na aposentação começou a dedicar-se mais em pormenor à escrita tendo dado a lume o livro “Ser Professor - uma construção biográfica”, onde procura passar a limpo a “vocação” de ser docente. Acontece que o trabalho de escrita tem-lhe merecido alguma preocupação para dar a conhecer todo um certo esforço intelectual, empregando nele uma boa parte do tempo disponível. Daí que já tenha posto por escrito os seguintes trabalhos: “O Sorriso de uma Janela Aberta” no ano 2019 e no ano 2020 “Um Olhar Terno na Diferença”, onde em cada um deles se preocupa fundamentalmente em realçar a importância que a vida deve merecer a todo o ser humano, bem como o dar a conhecer as maravilhas no campo artístico e panorâmico para que o leitor se possa deixar encantar por eles.