Entre 1882 e 1910, o Brasil foi o destino de emigração preferencial dos aguedenses que fugindo à miséria, à falta de trabalho e à ausência de proteção social partiram em busca de melhores oportunidades de vida. Quantas histórias de despedida estão latentes na obra de Maria Helena Pires, uma emigração assimétrica que sobretudo levava os homens de Águeda para destinos longínquos, deixando as famílias na dureza do dia a dia, na saudade e na ansiedade de se lhes juntar.
Maria Helena Pires é professora de História e professora bibliotecária na Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda. Reside nesta cidade. Autora de poesia infantil vai coando, nas palavras ditas e escritas para os mais pequeninos, o sabor do tempo e das memórias perfumadas.