Sinopse:
Uma obra de grande valor pelo trabalho de pesquisa, inventariação e correlação sociológica entre músicas e geografias, e pela capacidade de conseguir pensar a música na sua vertente mais humana e como forma de afirmação de cada cidade e das suas tribos, sejam rurais ou urbanas, sejam primitivas ou tecnologicamente avançadas.
Manuel Fernandes Vicente
Nasceu em Castelo Branco, estudou no Liceu de Tomar e na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e foi durante vários anos professor de Matemática na Escola Dr. Ruy d’Andrade no Entroncamento, a estranha cidade que escolheu para viver. É jornalista, em colaborações que abrangeram os jornais Público e Blitz, a Revista Nova e o semanário Notícias do Entroncamento, entre outras publicações, e escreve habitualmente na revista Abarca e no jornal Entroncamentoonline, para além de outras colaborações solicitadas e dispersas. O interesse de Manuel Fernandes Vicente pela música é antigo, e a paixão por ela tornou-o incurável, pouco dado a ser undívago, mas suficientemente eclético para abranger as diferentes manifestações da velha arte acústica em todas as suas formas e demonstrações. Do muito ouvir jazz e música clássica ou barroca, rock psicadélico, gótico, alternativo e metálico, ou polifonias e músicas étnicas, incluindo as celtas, de muitas geografias do mundo, resultou a ideia de associar a natureza dos estilos musicais com a essência social das cidades onde eles tiveram origem ou onde o seu desenvolvimento foi mais significativo. É dessa reflexão sobre as múltiplas relações e interseções entre a natureza dos estilos musicais e as características económicas, históricas, religiosas, culturais, industriais, migratórias, de simples sobrevivência humana e muitas outras dos centros urbanos, que este livro nos dá conta.
